Antes restrita a festas, a retroiluminação invade a casa para dar um toque de ousadia
Usados com frequência para dar um toque moderno a decorações de festas, os móveis com iluminação interna agora invadem a casa. Sem a antiga fama de brega, o mobiliário retroiluminado permite que o morador crie diferentes tipos de cenários nos ambientes. “Muitas pessoas tinham preconceito e achavam esses móveis cafonas. Hoje, avanços tecnológicos e o surgimento de novos materiais transformaram os retroiluminados em tendência”, afirma Murilo Lomas, arquiteto.
No momento da compra, entretanto, ainda podem surgir dúvidas sobre qual o estilo de decoração mais adequado para usar tais móveis. Apesar de não existirem grandes restrições, o ideal é pensar noresultado desejado e no conjunto de elementos que já fazem parte da antiga decoração. “Um objeto isolado tem um poder, mas quando colocado junto de móveis com estilos e cores diferentes, acaba gerando outro impacto. Por isso, ao comprar, imagine o móvel inserido no ambiente”, afirma Jéthero Miranda, coordenador do curso de Design de Interiores do Centro Universitário Belas Artes de SP.
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Mas, engana-se quem imagina que apenas espaços com ares modernos são capazes de receber móveis retroiluminados. Locais com aparência clássica também podem assumir a nova tendência e ganhar ar descolado. Outra questão importante ao comprar estes móveis é pensar na iluminação do todo. Graças a seu destaque natural é possível criar cenários variados: retroiluminação e abajures com focos indiretos ou ainda luzes baixas e apenas o móvel iluminado.
Entre as tecnologias disponíveis para iluminar o mobiliário, as lâmpadas LED são as mais usadas por oferecerem brilho homogêneo às superfícies e grande opção de cores. Quanto aos materiais possíveis, o mercado têm oferecido peças feitas de diferentes tipos de plástico, Corian, mármore e acrílico. “O mais importante é que o recurso da iluminação interna seja usado para conseguir um segundo efeito na decoração, realçando a presença do móvel”, diz Lomas.
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