segunda-feira, 12 de novembro de 2012

Uso inteligente das lâmpadas


Saiba qual a lâmpada certa para cada canto da casa

Nos idos do ano de 2001 uma acentuada crise de energia que ficou conhecida como apagão, motivou grande parte da população brasileira, principalmente nos grandes centros urbanos, a substituir as lâmpadas incandescentes por fluorescentes compactas, as chamadas lâmpadas econômicas, mas sem ter muito conhecimento do produto.
Com vida útil reduzida, a fluorescente não é adequada em ambientes de curta permanência
A fluorescente compacta é realmente uma lâmpada econômica, desde que seja usada adequadamente. Assim como todas as fluorescentes usa um reator – no caso dos modelos de rosquear (soquete E27), ele vem acoplado à lâmpada –, e, apesar de serem mais aperfeiçoadas, ainda têm vida útil reduzida pelo acender e apagar em curto espaço de tempo, ou seja, não são adequadas para ambientes de curta permanência, como banheiros e corredores. Neste caso, a economia obtida na conta deenergia consumida mensalmente irá se perder com a necessidade de adquirir uma nova peça.
Nesses ambientes de curta permanência, qual seria a lâmpada certa? Essa questão é bastante complexa. Descartando as fluorescentes, para esse caso, restam as halógenas e os LEDs. A halógena é uma lâmpada sofisticada, com diversos modelos e preços, e que aquece bastante. Para ser bem explorada, exige conhecimento mais aprofundado. Fica difícil para o consumidor escolher sozinho. Por exemplo, o modelo com aparência igual à de uma incandescente custa dez vezes mais caro que esta e dura apenas o dobro do tempo. Por isso, usar com eficiência essa fonte de luz exige estudo de um “light designer”.
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O LED teve um bom avanço tecnológico, com base de rosquear (soquete E27) e cor amarelada (temperatura de cor) mais parecida com a incandescente – apesar de seu índice de reprodução de cor, pouco divulgado, ficar em apenas 85%. Essa lâmpada expandiu sua aplicação de uso e está disponível em praticamente todas as versões da halógena. Indicado para locais que exigem lâmpadas acessas por horas seguidas, o que justificaria o custo do investimento inicial, o LED pode suprir a deficiência da fluorescente em locais de curta permanência, com acendimento frequente, para quem pode e gosta de investir em novas tecnologias. Porém, ainda passa longe do grande público.
Encontramos aqui, uma lacuna na tecnologia das lâmpadas. Para a grande maioria, falta o mercado oferecer uma lâmpada econômica em consumo e com preço atraente que desestimule a aquisição da perdulária e barata incandescente, até que cesse sua fabricação. Na Europa ela só é fabricada com até 40W e, no Brasil, a partir do próximo ano, não estarão mais disponíveis as de 100W, reduzindo gradativamente a comercialização.

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