Certamente, você percebeu que a sua conta de luz está mais barata. Desde 24 de janeiro, a Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) cortou alguns encargos, o que resultou em uma redução de 18% nas cobranças ao cidadão comum e de 32% para indústrias, agricultura, comércios e serviços.
Contudo, esse “alívio” não significa que todos devam começar a gastar energia de modo indiscriminado. O desperdício não faz bem para o planeta, nem para o seu bolso. Além disso, baixar o consumo real é muito simples. Quer apostar? Então, aproveite as dicas a seguir e veja como ser mais consciente.
Desligue os aparelhos da tomada quando sair de casa
Geralmente, itens com controle remoto, relógios digitais ou no modo stand-by permanecem em atividade mesmo não estando em funcionamento.
"De acordo com a quantidade de equipamentos e do perfil dos usuários, pode-se estimar um custo da energia de até algumas dezenas de reais por mês", calcula o engenheiro Marcello Nazareth, da Elétrica-Segura (www.eletrica-segura.com).
Carregue baterias apenas quando necessário
Existe um medo tão grande de ficar sem o celular ou o notebook que é normal as pessoas colocarem os aparelhos para carregar assim que chegam em casa. Mas isso é um erro! A bateria tem uma carga limitada, e o carregador continuará puxando energia inutilmente mesmo depois de ela ter sido atingida.
Evite exagerar no consumo entre 18h e 21h
Esse é o período em que os brasileiros resolvem tomar banho, preparar o jantar, assistir à televisão... E aí a demanda por eletricidade chega ao máximo. "O consumo no horário de pico em nada prejudica o valor dos nossos gastos, mas colaboramos para uma tendência de sobrecarga do sistema de distribuição de energia", explica o engenheiro.
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Deixe o serviço de casa acumular
Evite ligar a máquina de lavar louças ou roupas por causa de duas ou três peças sujas... Sempre que usar esse tipo de aparelho, aproveite a sua lotação máxima.
Lembre-se disso também na hora de ligar o ferro de passar. Aliás, para gastar ainda menos energia com esse eletrodoméstico, dê uma "esticadinha" com a mão nas peças antes de estendê-las e enquanto elas são tiradas do varal.
Olha a porta da geladeira aberta à toa!
Pare com aquele hábito de ficar pensando no que vai comer com a porta desse eletrodoméstico escancarada! Além de estimular a sua gula, o abre e fecha leva ar quente para dentro da geladeira. E se ela estiver localizada perto do fogão ou de áreas da cozinha expostas ao sol, também aumenta o seu esforço para resfriar a temperatura. "Nesse sentido, devemos deixar comidas que estejam quentes perderem o calor naturalmente antes de colocarmos no refrigerador", complementa Marcello.
Ligou o aquecedor ou o ar-condicionado? Feche as janelas!
A lógica aqui é igual à do item anterior. Se você quer interferir na temperatura de um ambiente, precisa evitar a "mistura" do ar artificial com o natural. "Quanto mais esforço um aparelho precisa cumprir a sua função, mais energia elétrica ele gastará para isso", justifica o profissional.
Aproveite a luz do dia
Em vez de acender as luzes, mantenha as janelas abertas e deixe que a luz do sol invada a sua casa. Cores claras também ajudam a iluminar os cômodos.
Fique ligado na decoração da sua casa
Quanto mais apertado, escuro e cheio de coisas for o espaço, mais calor ele vai reter. Contudo, vidros e portas abertas estimulam a circulação de ar. Por isso, o ideal é fazer pequenos ajustes na sua casa de acordo com as trocas de estação.
Dispense adaptadores
"Ligar vários aparelhos em uma mesma tomada tende a sobrecarregar a fiação elétrica dessa região da casa", afirma o engenheiro. E, com isso, desperdiça-se energia.
Lembre-se de que um adaptador na tomada, mesmo sem estar ligado a nenhum aparelho, gasta energia!
Pare de cantar no chuveiro
Aquela ideia de tomar um banho longo para relaxar saiu de moda faz tempo. O chuveiro é um dos itens que mais interferem em sua conta; portanto, 5 minutos é o suficiente para você ficar bem limpinho.
Um bom costume a se adquirir é desligar o chuveiro enquanto se ensaboa ou passa o shampoo. Assim, além de economizar energia, você não desperdiça água! Uma dica simples: nos dias quentes, basta deixar a chave do aparelho na posição “verão”.
Escolha a luz certa
Trocar todas as lâmpadas da casa de uma só vez pode pesar no orçamento. Por isso, opte por adquirir modelos econômicos à medida que os atuais queimarem.
No álbum a seguir, veja quais são os diferentes tipos de luz disponíveis no mercado e as suas características.
Incandescentes
O modelo mais tradicional sairá do mercado até 2016. Isso porque ele demanda grande quantidade de energia e ainda desperdiça uma parcela considerável em forma de calor. Ou seja, o melhor é não comprar mais esse tipo de lâmpada.
Halógenas
Trata-se de uma versão mais moderna das incandescentes, mas também não é um modelo econômico. As halógenas possuem uma luz intensa e que destaca bem as cores; por isso, são muito utilizadas em iluminações decorativas, jardins ou monumentos.
Fluorescentes
Costumam ser cinco vezes mais caras do que as incandescentes; porém, consomem 75% menos energia e duram de 6 a 10 vezes mais que estas. A economia ocorre porque a lâmpada não gasta energia para gerar calor.
LED
O engenheiro Marcello Nazareth aposta nas lâmpadas LED para o futuro, pois podem economizar até 95% de energia e ter durabilidade 70 vezes maior que as incandescentes, sendo a melhor opção atualmente. No entanto, elas têm uma desvantagem: "ainda são muito caras e não se apresentam com a diversidade de temperaturas de cor disponíveis tal como em outras lâmpadas", diz.
Cores da luz
A coloração não interfere no consumo de energia elétrica, mas, sim, na sensação provocada ao usuário. Em geral, lâmpadas fluorescentes estão disponíveis na tonalidade branca ou amarela. A primeira é melhor para ambientes de trabalho por serem mais fortes. Já as amareladas dão a sensação de aconchego, ideais para quartos ou restaurantes, por exemplo.
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